Sinu di tempu passadu
The old “Bell”
O sino, instalado na Rua d'Albuquerque, foi usado pela primeira vez, no nosso bairro, em meados de 1950. Foi feito a partir de um velho aro de uma roda de camião, preso por um gancho de metal, entre dois grandes postes de madeira fixados no solo. Uma haste de metal curta foi utilizada como badalo a fim de anunciar as horas, as festas, festivais e funerais. Foi substituído em 1985 por um sino novo enviado de Portugal.
Foram Michael Young, nosso antigo Regedor, e Patrick de Silva (falecido) que, ao visitarem Portugal, em 1981, numa reunião com a Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, solicitaram um sino. Este foi trazido para Malaca pelo navio-escola “Sagres", da Marinha Portuguesa.
e, ainda, para anunciar (7 anéis), a morte e a partida de um funeral, com um som agora diferente:
Johnson Lazaroo (tio Johnson), de 91 anos, é a pessoa mais velha do nosso bairro, sendo ele que toca o sino.
O monumento foi apresentado pelo Instituto Cultural de Macau e o sino foi doado pela Fundação Calouste Gulbenkian de Portugal, através do Dr. José Blanco. Por sua vez, o padre Lancelot M. Rodrigues abençoou-o, dedicando-o à memória do reverendo padre Álvaro Coroado Manuel e padre Jules Pierre François que, juntos, fundaram o Bairro Português de Malaca, em 1930.
Gostaríamos de agradecer ao padre Lancelot M. Rodrigues, ao dr. José Blanco, ao Instituto Cultural de Macau, à Fundação Calouste Gulbenkian de Portugal e a Michael Young, em nome dos moradores do Bairro Português De Malaca.
Deus os abençoe.
Antigo Senhor Regedor Michael Young
Senhor Patrick De Silva (falecido)
Senhor Patrick Felix (falecido)
Senhor John Oswald De Cruz
Imagem di Tio Johnson Lazaroo – 91 anos de idade
Pintura de Tio Johnson Lazaroo – teng 91 anu idade
Uncle Johnson Lazaroo – 91 years old.
Tio Johnson com o sino
Tio Johnson kum ilagra ne sinu
Uncle Johnson by the new bell
NUS SE SINU DI BAIRU NE PADRI SE CHANG MALACCA
DingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDing
DONG! DONG! DONG! DONG! DONG! DONG! DONG!
Senyor Johnson Lazaroo (Uncle Johnson) agora teng (noventu ungwa) 91 anu di idadi, logu dali isti sinu kohre teng se presizu. Uncle Johnson, eli teng ungwa pessua mas baylu di tudu jenti ne nus se bairu. Fundacao Calouste Gulbenkian Portugal kum Dr. Jose Blanco ja dah isti sinu kum nus se jenti di Padri Se Chang. Institutu & Kultura di Macau ja dah isti monunentu di sinu kum nus se bairu. Padri Lancelot M. Rodrigues ja benzeh isti sinu kum fazeh isti sinu ungwa lembranse di Padri Alvaro Manuel Coroado kum Padri Jules Pierre Francois. Isi dos Padri ja enkontra kum nus se bairu para nus fika ne anu 1930. Nus kerey fala mutu grandi merseh kum Padri Lancelot M. Rodrigues, Fundacoa Calouste Gulbenkian Portugal, Dr. Jose Blanco, Instiitutu & Kultura di Macau, Senyor Antigu Rejidor Michael Young, keng ja tomah kauzu kum nus se jenti di Padri Se Chang.
Tio Johnson & Catia Barbara Candeias
OUR VILLAGE BELL IN THE PORTUGUESE SETTLEMENT MALACCA
Our village bell was first used around the year 1950.
It was situated in D’Albuquerque Road in our village.
Actually it was an old rim of a lorry wheel held by a metal hook between two large wooden posts fixed to the ground.
A short metal rod was used to strike it to announce- the time of the day, celebrations, festivals, a death and the departure of a funeral from our village in the Portuguese Settlement.
This bell was eventually replaced.
The new bell in our village was brought from Lisbon, Portugal in 1983. Mr. Michael Young our former Regedor and Mr. Patrick De Silva from the Portuguese Settlement visited Portugal in 1981.
At a meeting with the Fundacao Calouste Gulbenkian in Lisbon, Regedor Mr. Michael Young requested for a village Bell for use in our village.
This bell was brought to Malacca in the Portuguese Navy training ship the “Sagres” in 1983.
The then Chief Minister Mr. Rahim Thamy Chik and our former Regedor Mr. Michael Young were invited to a tea party on board the “Sagres”.
The Captain of “Sagres” handed over the Bell to the Chief Minister and Regedor Mr. Michael Young at the tea party.
This Bell was kept at the Church of St. Peters Malacca and later at our village until the monument building, to house the bell, was completed by the team of Mr. Patrick Felix (Late), Mr. Oswald John De Cruz, Mr. Patrick De Silva (Late) and Regedor Mr. Michel Young in mid 1985.
This bell is situated opposite the open air stage at D’Aranjo Road in our village
It is rung to announce the time just before Sunday Mass and other celebrations and festivals:
DingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDing
Announcing (7 rings), a death and the departure of a funeral in our village:
DONG! DONG! DONG! DONG! DONG! DONG! DONG!
Mr. Johnson Lazaroo (Uncle Johnson) now aged 91, will ring this bell whenever necessary.
Uncle Johnson is the oldest person living in our village.
The monument housing the bell was presented by the Instituto and Cultural de Macau.
The bell is a gift from Fundacao Calouste Gulbenkian Portugal through Dr. Jose Blanco.
This bell was blessed by Rev. Fr. Lancelot M. Rodrigues on 02nd November 1985 and dedicated to the memory of Rev Fr. Alvaro Manuel Coroado and Rev Fr. Jules Pierre Francois, who together had established the Portuguese Settlement in 1930.
We would like to thank Rev. Fr. Lancelot M. Rodrigues, Dr. Jose Blanco, the Institute and Cultural de Macau, Fundacao Calouste Gulbenkian Portugal and Mr. Michael Young, for their kind thoughts for the residents of the Portuguese Settlement Malacca.
God Bless.
Catia,
ResponderEliminarContinua a fazer um bom trabalho!
Excelente!
Abraço
José Martins
Finalidade dos toques
ResponderEliminarNas oito cidades analisadas, os toques são religiosos e têm finalidade social ou de defesa civil. Os repiques foram criados pelos sineiros durante o "tempo colonial" e transmitidos oralmente. Os mais conhecidos são Ângelus, exéquias, cinzas, finados, passos, treva, toque da ressurreição, Te Deum, incêndio, agonia, fúnebres, festivos, de parto, posse de irmandade, de almas, de missas, Natal, ano-novo, das chagas ou morte do Senhor [2]. A linguagem dos sinos segue um conjunto de regras litúrgicas, mas deixa certa liberdade para a intervenção do sineiro [1].
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